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27 de setembro de 2019O mês de setembro marcou o segundo mês consecutivo de crescimento da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), ao registrar 91,0 pontos, que permanece no patamar pessimista. Comparado ao mesmo período de 2018, a alta foi de 8,1%, de acordo com a pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS nesta terça-feira (24/09). Dos componentes do ICF que captaram a elevação frente ao mês anterior destacaram-se: o consumo de bens duráveis (3,4%), o acesso a crédito (2,3%) e a perspectiva de consumo (1,5%). A ICF pode ser acessada aqui.
O presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, acredita que o resultado pode representar o início da recuperação na intenção de consumo dos gaúchos, com redução gradual do pessimismo. “É muito importante que a intenção de consumo das famílias continue crescendo. Confiança é um ponto fundamental para haver consumo ”, comenta Bohn.
No que se refere ao mercado de trabalho, a percepção quanto à situação atual do emprego segue em otimismo moderado (111,3 pontos), tendo o indicador registrado queda de 2,8% frente a agosto deste ano. Relativamente a setembro de 2018, foi verificada alta de 5,4%. Também se encontra acima dos 100 pontos o indicador referente à situação de renda atual (102,9 pontos), que apresentou crescimento, tanto na margem quanto na comparação interanual, refletido mais na elevação para famílias com renda maior a 10 salários mínimos (1,4%) do que nas famílias com renda inferior a 10 salários mínimos (0,3%).
Com aumento de 0,9% em comparação ao mês anterior e 5,1% frente ao mesmo mês de 2018, o indicador referente ao nível de consumo atual se aproxima da linha de neutralidade (99,6 pontos), com maior alta no grupo de rendimento com renda superior a 10 salários mínimos (2,1%) e pequena variação no grupo de rendimento inferior a dez salários (0,4%). A avaliação sobre a facilidade de acesso ao crédito atingiu 74,9 pontos, e teve aumento de 2,3% em relação ao mês anterior. Na comparação interanual houve alta de 28,7%. Apesar de melhora nos dois grupos de renda, ainda há diferença nos níveis socioeconômicos: no grupo com renda superior a 10 salários mínimos, o indicador (98,1 pontos) se aproxima do patamar neutro (100 pontos) enquanto no outro grupo, os 69,3 pontos indicam percepção de maior dificuldade de acesso ao crédito.
Sobre consumo de bens duráveis, a pesquisa apurou 66,4 pontos, o que representou uma alta de 6,0% frente ao mesmo período de 2018 e de 3,4% em comparação ao mês anterior. Apesar do segundo avanço na margem, o indicador que representa o investimento segue baixo em termos históricos.
Com relação às expectativas, a perspectiva profissional alcançou 81,7 pontos, um avanço de 4,2% em comparação a setembro do ano passado. Já a projeção sobre consumo registrou 101,1 pontos, crescimento de 10,6% em relação a 2018 e de 1,5% sobre o mês anterior.
Fonte: Fecomércio-RS